A Realidade Viva do Pensamento Espírita
a) A Necessidade Ideológica do Estudo da Filosofia
É indiscutível que, para o estudo do novo espiritualismo, se
torna necessário conhecer os princípios essenciais da filosofia. Mas porque é
que é necessário este conhecimento? Porque o kardecismo está
estreitamente ligado à filosofia espiritualista, sem a qual não poderíamos
compreender exactamente os valores e o alcance da teoria e a prática do
espiritismo. (1)
Torna-se indispensável o conhecimento filosófico para a
refutação com êxito das falsas imputações feitas ao espiritismo, pelas
correntes eclesiásticas e materialistas. Mas o que é a teoria filosófica?
Segundo o critério geral, é aquela que abrange a própria essência do
Conhecimento; sem uma teoria filosófica amplamente desenvolvida na mente e na
consciência, será de todo impossível chegar-se a compreender o sentido real da
concepção kardecista.
E o que é a prática filosófica? É o acto volitivo de
converter a teoria em factos, mas factos reais e positivos. Sem a prática
filosófica, não haveria uma filosofia objectiva do espiritualismo espírita, nem
a acção social e espiritual do kardecismo.
Na filosofia, é indispensável conjugar a teoria com a
prática. É necessário que o ideal se aposse do real. De contrário, haveria
desvinculação entre o espírito e a forma, isto é, entre a essência e a
existência. Mas a teoria espírita é exequível? Sim, a teoria espírita é
exequível, porque é uma realidade espiritual, cuja finalidade é ordenar e
transformar a ordem imperfeita da existência, isto é, da sociedade e de toda a
humanidade. A prática do espiritualismo, através do kardecismo, é a melhor
demonstração da objectividade que se consegue alcançar, com referência à
espiritualidade do homem e da natureza. Desta maneira, fica desmentida a negação
assacada contra o idealismo pelo materialismo, porém, sempre e quando o
idealismo se apoiar no espiritualismo espírita. É por isso que todo o homem
activo deverá conhecer os princípios fundamentais da filosofia, único meio de
passar do espiritualismo teórico ao kardecismo prático. (2)
b) Em Que se Baseia a Filosofia?
A filosofia baseia-se no conhecimento da essência que
informa as coisas, a individualidade e a personalidade do homem. É um método
para reflexionarmos sobre a própria existência e a existência dos demais; para
observarmos de que maneira essa existência está vinculada ao semelhante e ao
dessemelhante, fundando-se especialmente neste fio essencial que unifica a todo
o existente. É por meio desta noção ideológica que a filosofia espiritualista
se fortifica, mediante o kardecismo, passando a ser uma filosofia prática da
realidade. A teoria filosófica se transforma em acção e prática da existência
espiritual, única forma de evidenciar a convicção ideológica que emana da
realidade espírita. A filosofia torna-se prática, além disso, ao demonstrar a
essência real do Ser encarnado e do seu espírito imortal, o que ainda se
reafirma pelos fenómenos da mediunidade.
c) O método Kardecista Como Fundamento do Espiritualismo
Positivo
O kardecismo constitui, no novo desenvolvimento do espírito
filosófico, o método racional pelo qual se poderá estabelecer, — como já se vem
fazendo, — a realidade do espiritualismo espírita e positivo. O antigo
espiritualismo está viciado, como se sabe, por crenças e supostos metafísicos
que não se conformam com o pensamento científico dos novos tempos. O seu
conteúdo é uma mixórdia de ideias sustentadas no passado, que não se apresentam
harmónicas nem uniformes. A mentalidade moderna busca uma doutrina baseada na
verdade, mas concorde e objectiva em relação ao mundo. O espiritualismo antigo
foi apenas um desejo de conhecer o passado, mas nunca poderá aspirar a
apresentar-se como uma real filosofia espiritualista, já que a sua parte
essencial está recoberta por uma carapaça impenetrável.
O espiritualismo positivo nasce, entretanto, com o método
kardecista e, se expressa vivamente através de uma filosofia que prepara o
espírito, fazendo-o penetrar a fundo nos problemas da existência. Isso se deve
ao facto de ser o espiritualismo espírita a consequência natural do
fenómeno metapsíquico, cuja realidade fundamentou o conhecimento
filosófico da Terceira Revelação. Daí a conclusão de que o verdadeiro
espiritualismo deve estar apoiado no método kardecista, pois todo o
espiritualismo proveniente de tradições e lendas, mescladas caoticamente, não
chegará nunca ao grau de veracidade necessária e, não passará nunca de um
pensamento espiritual híbrido e desvitalizado.
No antigo espiritualismo predominou sempre, por mais
adiantado que se apresentasse, o método eclesiástico e ritualístico, pela sua
absoluta adesão ao passado. Ao contrário, o espiritualismo espírita é a
resultante de uma evolução mental e espiritual do homem. Por isso é que o
método kardecista nos
leva do espiritualismo ao espiritismo, revelando-nos que este último é a
concepção espiritual mais adequada para penetrarmos no conhecimento do Espírito
e, como dizia o filósofo e biólogo alemão Hans Driesch,
no mundo dos espíritos. O antigo espiritualismo, por não avançar para a
concepção espírita, mantém-se na sua ambiguidade filosófica; admite o
insustentável, por medo ao espiritismo; mas tarde ou cedo o realismo
metapsíquico o fará aproximar-se da concepção kardecista, para se transformar
em espiritualismo positivo.
d) A Dialéctica Palingenésica do Kardecismo
O método kardecista baseia-se na dialéctica palingenésica do
progresso e da evolução, enquanto o antigo espiritualismo se funda numa
concepção fatalista, no que respeita à lei de causalidade ou de causa e
efeito. A dialéctica de Hegel é
o grande instrumento com que se pode conhecer o fenómeno palingenésico, a que
está sujeito o Ser na sua ascendente evolução. Além disso, é por meio da
dialéctica que se poderá transformar a ideia da reencarnação, que nos vem do
Oriente, em renascimento ou palingenésia dinâmica, para a civilização do
Ocidente. Sem o método dialéctico e kardecista, a reencarnação continuará sendo
um exotismo oriental, sem ligação nem entrosamento com o processo histórico.
Quem velou sempre, com o seu conceito quietista, a
reencarnação, foi esse antigo espiritualismo, inspirado, por assim dizer, na
ideologia eclesiástica a que já nos temos referido. O kardecismo, ao contrário,
apresenta-se como uma consequência das três etapas que presidem à revelação
espiritual: a mosaica, a crística e a mediúnica. Como se sabe, a Terceira
Revelação é o produto desse espírito invisível que passou através da
história, até se sintetizar no método kardecista, que está a elaborar a nova
consciência religiosa da humanidade por meio do espiritualismo espírita e
cristão.
O professor Asmara, destacado filósofo espanhol, dizia que
o espiritismo dialéctico havia nascido no Congresso Espírita
de Barcelona; mas os pregadores do espiritismo, posteriores a Denis e Delanne,
esqueceram-se desse aspecto original da filosofia espírita, que nada mais era
do que a reafirmação do kardecismo. Outro que também realizou uma ampla
interpretação dialéctica do espiritismo foi o nosso compatriota Manuel
S. Porteiro, com o seu livro Espiritismo Dialéctico, (3) no
qual se observa como a filosofia espírita determinou a aparição de um
espiritualismo positivo, em relação com os fenómenos históricos.
Na ideologia dialéctica do kardecismo o processo
palingenésico do Ser revela uma evolução incessante, que nos coloca em novos
ambientes espirituais, determinando ainda uma nova visão religiosa para a
consciência humana. Com efeito, se o processo dialéctico da história se
interpretasse na sua exacta realidade, seria preciso aplicar-lhe o sentido
palingenésico do espírito, mas recorrendo ao kardecismo, que nos fará ver a
intervenção do mundo espiritual no referido processo.
e) Oposição da Ideologia Dogmática ao Kardecismo
A ideologia dogmática coloca-se decididamente contrária ao
kardecismo e ao espiritualismo espírita, do que se deduz que essa ideologia
está em crise e, que já não resiste ao transformismo espiritual que o método
kardecista realiza no social e no espiritual, juntamente com o fenómeno
mediúnico, sobre o qual se baseia a realidade espírita.
Se o espiritualismo espírita fosse um erro, não haveria
motivos para temê-lo nem para sair-lhe ao encontro. Entretanto, a ideologia
dogmática bem sabe que o kardecismo é uma realidade positiva e que avança
conduzida pelo Espírito de Verdade. Por isso o enfrenta e combate,
tratando de preservar os seus domínios espirituais. Mas o espiritismo
proclamou esta sentença histórica: São chegados os tempos, e
isso é o que está motivando um novo ideal nas consciências, ao calor de um novo
espírito religioso. Já não haverá uma só ideologia religiosa; futuramente,
o ideal deísta será um imperativo da consciência, visto que o aparecimento
desse novo espírito religioso não dependerá da exterioridade do indivíduo, mas
do fundo do seu inconsciente. Isto quer dizer que o progresso religioso provirá
da zona interna do Ser, estando assim no próprio inconsciente do homem o maior
adversário da ideologia dogmática.
Oprimir o mundo interno do homem, por meio de ideias já
superadas, seria provocar uma rebelião anímica e espiritual, capaz de fazer
desmoronar violentamente as antigas formas religiosas. Não se deve esquecer que
a opressão do inconsciente significaria, além disso, uma oposição obstinada ao
que tem que vir: o novo mundo religioso, que é um mundo do espírito, o que
vale dizer que surgirá, apesar dos obstáculos, das profundas raízes do Eu.
Do seu mundo inconsciente dependerá o verdadeiro sentimento
religioso do homem. Nesta realidade psíquica do Eu é que jazem os germes da
nova consciência religiosa, elaborada, como sabemos, pelo processo
palingenésico a que ele está sujeito. Isto nos está a indicar que o Ser
espiritual não é a consequência do corpo físico: o Eu é a divina essência que
avança através das idades, levando consigo todo o saber adquirido. Resulta,
assim, num resumo das múltiplas existências vividas pelo espírito. Daí que a Divina
Sabedoria surgirá ao desenvolvimento da consciência, sendo o obstáculo
principal do dogma o inconsciente do indivíduo, de cujas profundezas surgirá a
religião-Sabedoria, que fará vibrar unissonamente com o Universo o corpo
psíquico da humanidade.
No mistério interno do Eu radica-se a chave das novas ideias
religiosas que vão aparecendo. A psicologia do Ser agora se reestuda através de
introspecções e explorações íntimas. Nestes novos tempos, o Espírito se está a
libertar das influências dogmáticas, para se sentir na plenitude de si mesmo. É
por essa evolução que o Eu se vai afirmando como independente e individual,
livrando-se de falsos instrutores para entrar nas profundas regiões da sua
natureza imortal e conseguir, por ele mesmo, a luz e a sabedoria de que tanto
necessita. (4)
f) O Que é a Filosofia Espiritualista?
A filosofia espiritualista do kardecismo é a prova
fenomenológica da realidade espiritual do espiritismo. Não nos esqueçamos de
que o espiritismo é o clímax da filosofia espiritualista e, que se apoia
positivamente no método kardecista. Sem espiritismo, o espiritualismo resulta
numa utopia filosófica; mas, com o espiritismo, os seus princípios se nutrem da
realidade espiritual. De maneira que todo o espiritualismo filosófico, que
aspire objectivar a sua ideologia, deverá apoiar-se no espiritismo e no seu
método kardecista.
A verdadeira filosofia espiritualista é uma consequência
iniludível do fenómeno espírita e metapsíquico, constituindo uma interpretação
normal e supranormal do homem e do Universo, se é que não abandonamos a lógica
irrefutável do kardecismo.
g) As Relações Entre o Espiritualismo e o Kardecismo
A realidade do espiritualismo deverá basear-se na
objectividade filosófica; sem esta objectividade espiritualismo será uma
metafísica irreal, com vida temporária. Se é certo que se relaciona
subjectivamente com o homem, sem objectividade não penetrará no âmbito real do
Ser e por essa razão terá de assimilar o kardecismo, um dos melhores métodos
para reconhecer a realidade existente nas diversas utopias espirituais.
Repetimos que o espiritualismo só se afirmará quando se transformar
em espiritismo e
se afastar das nebulosidades metafísicas.
A filosofia do kardecismo é um método lógico para captar a realidade espiritual
do mundo. Disto se deduz que o Espírito imortal está a demonstrar pelos mesmos
espíritos comunicantes, que têm expressado o seguinte entimema: Existo:
logo, o nada não existe. (5) Por
conseguinte, qualquer espiritualismo dogmático, que não esteja demonstrado por
esse realismo mediúnico-comunicante, está viciado nas suas bases e se encontra
frente à possibilidade de ser anulado pelas ciências materialistas. Pelo
contrário, no espiritualismo espírita existe uma certeza racional, um idealismo
lógico e objectivo, cujo testemunho favorável se encontra na comunicação
espírita. Por isso, o método kardecista é o resultado de uma experiência
metapsíquica do fenómeno mediúnico.
O espiritualismo espírita, condicionado pelo kardecismo, é a
resultante de uma verdade substancial emanada do próprio processo evolutivo da
inteligência. Esta é a razão das suas sólidas bases ideológicas e, porque
resiste filosoficamente às contradições da existência.
h) A Transformação do Fenómeno Mediúnico em Comunicação
Espírita
A tríade dialéctica constitui o método sobre o qual se
baseia a filosofia palingenésica do kardecismo. O fenómeno mediúnico veio
confirmar o antigo conceito de Heráclito:
“Tudo passa e se transforma”, pois a matéria, ao ser movida pelo referido
fenómeno, revelou o estado vibratório do mundo atómico e a possibilidade
da sua fusão nuclear. (6)
Esse primeiro efeito do fenómeno mediúnico resultou
realmente extraordinário, visto haver determinado a transformação do
espiritualismo em espiritismo. Esta transformação dialéctica determinou, por
sua vez, uma evolução do sentido espiritual da filosofia. O espiritualismo
dogmático possuía apenas um vago sentido do Espírito. Com o fenómeno mediúnico
e a acção dos espíritos comunicantes, transformou-se em
espiritismo, isto é, produziu o enlace e a relação entre o visível e o
invisível. Com o kardecismo, essência pura da filosofia espírita, revelou-se a
influência do mundo dos espíritos sobre a história e a natureza.
O fenómeno mediúnico foi considerado, desde o início, como
perigoso pelo espiritualismo dogmático. Não obstante essa apreciação, ao lado
do mesmo se fez presente um númeno espiritual que, com a
dialéctica kardecista, expressando: Todo o efeito
inteligente possui uma causa inteligente, trocou o seu primeiro
sentido de fenómeno pelo de comunicação. Foi
desta maneira que se teve consciência da mensagem dos espíritos, os quais
fundaram o método kardecista do espiritualismo.
Com o fim de refutar os erros e contradições do
materialismo, o fenómeno mediúnico continua sendo uma necessidade. Mas, nos tempos
actuais, é justamente avaliado como uma evolução para a revelação e comunicação
dos espíritos superiores. Esta etapa alcançada pela mediunidade corresponde a
um grau superior da consciência religiosa e filosófica da humanidade. Por isso
é que o espiritualismo espírita é como uma síntese de todo o antigo
espiritualismo, depurado e renovado pelo kardecismo.
A única esperança do espiritualismo dogmático, de vencer o
espiritismo, consistia em mostrá-lo como uma causa do demónio, à base da
irrealidade da comunicação dos espíritos. Mas o caso é que esta comunicação ou
revelação se acentuou cada vez mais, ao ponto de se tornar impossível contê-la
e proscrevê-la. A sua constante e crescente actualização está a mostrar, aos
antigos espiritualistas, que o espiritismo não é uma invocação dos mortos pelos
homens, como eles o afirmavam até há pouco, mas um chamamento espiritual
dos mortos ao homem, para que este se faça consciente da realidade do
além-túmulo e da ligação constante que existiu, existe e existirá sempre,
entre o visível e o invisível.
i) Do Espiritualismo Inconsciente ao Espiritualismo
Consciente
O espiritualismo inconsciente, adequada definição do
espiritualismo dogmático, foi superado pelo kardecismo, isto é, pela forma
consciente do novo espiritualismo expresso na filosofia espírita. Gustave
Geley confirmou cientificamente o kardecismo, este notável método que
permitiu a transformação do espiritualismo em espiritismo. A partir desse
momento, a consciência espiritual do homem se fez consciente de sua ideologia
espiritualista, que se afastou inteiramente das velhas crenças religiosas.
Assim se une o Ser com a grandeza do Universo, sentindo-se actor consciente no
grande processo da evolução e, reconhecendo que Deus está presente e actua no
próprio seio do Cosmos.
Pelo espiritualismo consciente, o seu ideal filosófico se
ajusta com a amplitude do Universo: o homem encara a Terra como uma estação de
paragem, mas sabendo que no espaço existem outras, onde ainda voltará a
deter-se, para recolher novos ensinamentos que auxiliem o desenvolvimento da
sua natureza divina e, assim prosseguir na sua carreira infinita.
Podemos dizer que o espiritualismo consciente é uma
consequência do método kardecista, que une o Espírito com a vida Universal e o
maravilhoso Plano Divino, sob cuja influência se desenvolve a evolução palingenésica
dos seres e das formas.
/…
(1) Veja-se o n°1, “Espiritismo e
Espiritualismo”, na “Introdução da Doutrina espírita”, em O Livro dos
Espíritos. (Nota de J. H. Pires).
(2) Embora Kardec recusasse a expressão kardecismo,
por humildade, Mariotti a
emprega, como vemos nesta frase, num sentido de objectivação da teoria
espírita. Realmente, a teoria objectivou-se através da acção prática de Allan Kardec.
(Nota de José Herculano Pires).
(3) Espiritismo Dialéctico, de Manuel S.
Porteiro, Editorial Victor Hugo, Buenos, Aires, 1960, aparecerá também na
Colecção Filosófica Edicel. Porteiro e Mariotti participaram do Congresso de
Barcelona, em 1934. (Nota de J. H. Pires). Esse livro, traduzido por José
Rodrigues, foi lançado pelo Pense em edição digital, em
2001 e pelo CE João Barroso, em formato de livro. (Nota do Pense).
(4) Leia-se o Cap. I de O Evangelho
Segundo o Espiritismo. Com os novos tempos, surge a religião em espírito e
verdade, livre de exigências materiais e de sectarismo, como Jesus anunciou à
mulher samaritana. João, 4:5-24. (Nota de J.H. Pires).
(5) Allan Kardec, A
Génese, cap. I.
(6) Vejam-se as pesquisas de Friedrich Zollner, em Provas Científicas
da Sobrevivência, Colecção Científica Edicel, 1966. (Nota de J.H.
Pires).
Humberto
Mariotti, O Homem e a Sociedade numa Nova Civilização, Do
Materialismo Histórico a uma Dialéctica do Espírito, 1ª PARTE O NÚMENO
ESPIRITUAL NOS FENÓMENOS SOCIAIS, Capítulo VI – A
REALIDADE VIVA DO PENSAMENTO ESPÍRITA, 11º fragmento desta obra.
(imagem de contextualização: Alrededores de la
ciudad paranóico-crítica: tarde al borde de la historia europea | 1936, Salvador
Dali)
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