segunda-feira, 25 de maio de 2015

Saberes e o tempo ~

O tempo, o espaço, a matéria primordial (II)

O tempo

Aos mesmos resultados chegamos, quando queremos avaliar o tempo. Os períodos cósmicos nos esmagam com um formidável amontoado de séculos. Ouçamos mais uma vez o nosso instrutor espiritual.

O tempo, como o espaço, é uma palavra que se define a si mesma. Mais exacta ideia dele se faz, estabelecendo-se a relação que guarda com o todo infinito.

O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo pelo qual essas coisas se acham ligadas ao infinito. Suponhamo-nos na origem do nosso mundo, naquela época primitiva em que a Terra ainda não se baloiçava sob a impulsão divina.

Numa palavra: no começo da génese.

Aí, o tempo ainda não saiu do misterioso berço da Natureza e ninguém pode dizer em que época de séculos está, pois que o balancim dos séculos ainda não foi posto em movimento.

Mas, silêncio! a primeira hora de uma Terra isolada soa no relógio eterno, o planeta move-se no espaço e, desde então,  tarde e há manhãFora da Terra, a eternidade permanece impassível e imóvel, se bem o tempo avance para muitos outros mundos. Na Terra, o tempo a substitui e, durante uma série determinada de gerações, contar-se-ão os anos e os séculos.

Transportemo-nos agora ao último dia deste mundo, à hora em que, curvado sob o peso da vetustez, a Terra se apagará do livro da vida, para aí não mais reaparecer. Nesse ponto, a sucessão dos eventos se detém, interrompem-se os movimentos terrestres que mediam o tempo e este finda com eles.

Quantos mundos na vasta amplidão, tantos tempos diversos e incompatíveis. Fora dos mundos, só a eternidade substitui essas efémeras sucessões e enche, serenamente, da sua luz imóvel, a imensidade dos céus. Imensidade sem limites e eternidade sem limites, tais as duas grandes propriedades da natureza universal.

Agem concordes, cada uma na sua senda, para adquirirem esta dupla noção do infinito: extensão e duração, assim o olhar do observador, quando atravessa, sem nunca ter de parar, as incomensuráveis distâncias do espaço, como o do geólogo, que remonta até muito além dos limites das idades, ou que desce às profundezas da eternidade onde eles um dia se perderão.

Também estes ensinamentos a Ciência os confirma. Malgrado a dificuldade do problema, os físicos, os geólogos hão tentado avaliar os inumeráveis períodos de séculos decorridos desde a formação da nossa Terra e as mais fracas avaliações mostram quão infantis eram os seis mil anos da Bíblia.

Segundo Sir Charles Lyell, que empregou os métodos usados em Geologia – métodos que consistem em avaliar-se a idade de um terreno pela espessura da câmara sedimentada e a rapidez provável da sua erosão –, ao cabo de numerosas observações feitas em todos os pontos do globo, mais de trezentos milhões de anos transcorreram depois da solidificação das camadas superficiais do nosso esferóide.

As experiências do professor Bischoff sobre o resfriamento do basalto, diz Tyndall(I) parecem provar que, para se resfriar de 2.000 graus a 200 graus centígrados, precisou o nosso globo de 350 milhões de anos. Quanto à extensão do tempo que levou a condensação por que teve de passar a nebulosa primitiva para chegar a constituir o nosso sistema planetário, essa escapa inteiramente à nossa imaginação e às nossas conjecturas. (II) A história do homem não passa de imperceptível ondulação na superfície do imenso oceano do tempo.

Entremos agora no estudo do nosso planeta e vejamos quais os ensinos dos Espíritos sobre a matéria e a força.

A unidade da matéria

À primeira vista, nada parece tão profundamente variado, tão essencialmente distinto, quanto as diversas substâncias que compõem o mundo. Entre os objectos que a arte ou a natureza diariamente nos fazem passar sob as vistas, não há dois que acusem perfeita identidade, ou, sequer, simples paridade de composição. Que dessemelhanças, do ponto de vista da solidez, da compressibilidade, do peso e das propriedades múltiplas dos corpos, entre os gases atmosféricos e um fio de ouro; entre a molécula aquosa da nuvem e a do mineral que forma a carcaça óssea do globo! Que diversidade entre o tecido químico das variadas plantas que adornam o reino vegetal e o dos representantes, não menos numerosos, da animalidade na Terra!

Entretanto, podemos pôr por princípio absoluto que todas as substâncias, conhecidas ou desconhecidas, por mais dessemelhantes que pareçam, quer do ponto de vista da constituição íntima, quer no que concerne à acção que reciprocamente exercem, não são, de facto, senão modos diversos sob os quais a matéria se apresenta, senão variedades em que ela se transformou, sob a direcção das inúmeras forças que a governam.

Decompondo todos os corpos conhecidos, a Química chegou a um certo número de elementos irredutíveis a outros princípios; deu-lhes o nome de corpos simples e os considera primitivos, porque nenhuma operação até hoje pôde reduzi-los a partes relativamente mais simples do que eles próprios.

Mas, mesmo onde param as apreciações do homem, auxiliado pelos seus mais impressionáveis sentidos artificiais, a obra da Natureza continua; mesmo onde o vulgo toma como realidade a aparência, o olhar daquele que pôde apreender o modo de agir da Natureza, apenas vê, sob os materiais constitutivos do mundo, a matéria cósmica primitiva, simples e una, diversificada em certas regiões, na época do nascimento deles, distribuída em corpos solidários durante a vida e que, por decomposição, se desmembram um dia no receptáculo da extensão.

Tal diversidade se observa na matéria, porque, sendo em número ilimitado as forças que lhe presidiram às transformações e as condições em que estas se produziram, ilimitadas não podiam também deixar de ser as próprias combinações várias da matéria.

Logo, quer a substância que se considere pertença aos fluidos propriamente ditos, isto é, aos corpos imponderáveis, quer se ache revestida dos caracteres e das propriedades ordinárias da matéria, não há, em todo o Universo, mais do que uma única substância primitiva: o cosmos, ou matéria cósmica dos uranógrafos.

O ensino é claro, formal: existe uma matéria primitiva, da qual decorrem todos os modos que conhecemos. Terá a ciência confirmado esta maneira de ver? Tomando-se as coisas ao pé da letra, não há negar que essa substância ainda não é conhecida; mas, pesando-se maduramente todos os factos que vamos expor, torna-se fácil verificar que, se a demonstração directa ainda não foi dada, a tese da unidade da matéria é muito provável e encontra cabimento nas mais fundamentadas opiniões filosóficas dos físicos.

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(I) Tyndall, O Calor, pág. 423.
(II) Sabe-se que o diâmetro do Sol era, primitivamente, o da própria nebulosa. Para se fazer uma ideia do calor gerado pelo fenómeno colossal da condensação, basta lembrar que se calculou que, se o diâmetro do Sol se encurtasse da décima milésima parte do seu valor, o calor gerado por essa condensação chegaria para manter durante 21 séculos a irradiação actual, que é igual, por ano, ao calor que resultaria da combustão de uma camada de hulha de 27 quilómetros de espessura, cobrindo completamente o Sol. Se a diminuição de 1/10000 do disco solar corresponde a 21 séculos de irradiação, vê-se que números formidáveis, gigantescos, de séculos empregou a nebulosa solar para se reduzir ao volume actual do nosso astro central.




Gabriel Delanne, A Alma é Imortal, Terceira parte – O Espiritismo e a ciência Capítulo II O tempo, o espaço, a matéria primordial, O tempo, A unidade da matéria, 5º fragmento da obra.
(imagem de contextualização: Pitágoras, pormenor d'A escola de Atenas de Rafael Sanzio (1509)

terça-feira, 12 de maio de 2015

Da sombra do dogma à luz da razão ~

Natureza da Revelação ~ Espírita (III)

   O Espiritismo, tendo-nos dado a conhecer o mundo invisível que nos rodeia e no meio do qual vivíamos sem o sabermos, as leis que o regem, as suas relações com o mundo visível, a natureza e o estado dos entes que o habitam e, por consequência, o destino do homem depois da morte, é uma verdadeira revelação na acepção científica do termo.

Pela sua natureza, a revelação espírita possui um carácter duplo: respeita simultaneamente à revelação divina e à revelação científica. Está ligada à primeira no que o seu advento tem de providencial, não sendo resultado da iniciativa e de um intento premeditado do homem; por os pontos fundamentais da doutrina serem resultantes do ensinamento dado pelos Espíritos encarregados por Deus de esclarecerem os homens sobre coisas que ignoravam, que não podiam aprender sozinhos e que é importante conhecerem, hoje que estão preparados para as compreenderem. Liga-se à segunda por este ensinamento não ser privilégio de nenhum indivíduo e ser dado a toda a gente através da mesma via; por os que o transmitem e os recebem não serem de forma nenhuma seres passivos, dispensados do trabalho de observação e de pesquisa; que não abdicam da sua opinião nem do seu livre-arbítrio; que o controlo não lhes é interdito, sendo antes, pelo contrário, recomendado; enfim, porque a doutrina não foi ditada em todas as suas partes nem imposta à crença cega; que é deduzida, pelo trabalho do homem, da observação dos factos que os Espíritos lhes colocaram debaixo dos olhos e das instruções que lhe dão, instruções que estuda, comenta, compara e de que retira ele mesmo as consequências e as aplicações. Numa palavra, o que caracteriza a revelação espírita é o facto de a fonte ser divina, a iniciativa pertencer aos Espíritos e a sua elaboração ser consequência do trabalho do homem.

Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exactamente da mesma maneira que as ciências positivas, quer dizer, aplicando o método experimental. Apresentam-se factos de uma nova ordem que não podem ser explicados pelos meios conhecidos; observa-os, compara-os, analisa-os e, remontando os efeitos às causas, chega à lei que os rege; depois, deduz daí as consequências e procura-lhes as aplicações úteis. Não estabelece nenhuma teoria preconcebida; assim, não colocou como hipóteses nem a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perespírito, nem a reencarnação, nem nenhum dos princípios da doutrina; concluiu que existem Espíritos quando esta existência ressaltou como evidência da observação dos factos; e também o mesmo sucedeu com os outros princípios. Não foram os factos que vieram mais tarde confirmar a teoria, mas a teoria que veio subsequentemente explicar e resumir os factos. É portanto rigorosamente exacto dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não produto da imaginação. As ciências só registaram progressos sérios depois de o seu estudo se ter baseado no método experimental; mas, até esse dia, sempre se acreditou que este método só era aplicável à matéria, enquanto o é igualmente às coisas metafísicas.

Citemos um exemplo. Passa-se, no mundo dos Espíritos, um caso muito singular e de que certamente ninguém teria suspeitado; é o dos Espíritos que não acreditam estar mortos. Pois bem! Os Espíritos superiores, que o sabem perfeitamente, não vieram dizer antecipadamente: «Há Espíritos que julgam estar ainda a viver a vida terrestre; que conservaram os seus gostos, os seus hábitos e os seus instintos»; mas provocaram a manifestação de Espíritos desta categoria para que os observássemos. Tendo então visto Espíritos sem terem a certeza do seu estado ou afirmando que ainda faziam parte deste mundo e julgando ocuparem-se das suas tarefas habituais, do exemplo concluiu-se a regra. A multiplicidade de factos análogos provou que não se tratava de uma excepção, mas de uma fase da vida espírita; permitiu estudar todas as variedades e as causas desta singular ilusão; reconhecer que esta situação é sobretudo distintiva dos Espíritos pouco evoluídos moralmente e que é característica de certos géneros de morte; que é só temporária, mas que pode durar dias, meses, anos. Foi assim que a teoria nasceu da observação. Passa-se o mesmo com todos os outros princípios da doutrina.

Assim como a ciência propriamente dita tem como finalidade o estudo das leis do princípio material, a principal finalidade do Espiritismo é o conhecimento das leis do princípio espiritual; ora, como este princípio é uma das forças da natureza, reagindo constantemente sobre o princípio material e reciprocamente, resulta daí que o conhecimento de um não pode estar completo sem o outro. O espiritismo e a ciência completam-se um ao outro: a ciência sem o Espiritismo fica impotente para explicar certos fenómenos unicamente através das leis da matéria; o Espiritismo sem a ciência não teria apoio nem controlo. O estudo das leis da matéria deveria preceder o da espiritualidade, por ser matéria e ferir primeiro os sentidos. Se o Espiritismo tivesse surgido antes das descobertas científicas teria sido uma obra abortada, como tudo o que surge antes de tempo.

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ALLAN KARDEC, A GÉNESE – Os Milagres e as Profecias Segundo o Espiritismo, Capítulo I NATUREZA DA REVELAÇÃO ESPÍRITA números de 12 a 16 (III), 5º fragmento da obra. Tradução portuguesa de Maria Manuel Tinoco, Editores Livros de Vida.
(imagem de contextualização: Diógenes e os pássaros de pedra, pintura em acrílico de Costa Brites)

domingo, 3 de maio de 2015

As vidas sucessivas | os elementos ~

Apresentação ~ por Hermínio C. Miranda ~

Este livro é um clássico, uma referência, na longa busca de melhor entendimento do ser humano e das leis que regem a sua interacção com as pessoas, os fenómenos e eventos que se desdobram à sua volta, mas principalmente “dentro” daquilo que nos acostumamos a chamar de mente. Em suma, a sua interacção com a vida, nisso incluído, obviamente, o universo em que vive.

Foi a partir dele, ainda na década de 60 do século passado, que encetei os estudos que me levariam à elaboração de A Memória e o Tempo, na segunda metade da década de 70 e publicado no início dos anos 80.

Garimpei o original francês que deu origem a esta tradução, num sebo, como de tantas outras vezes, em momento feliz, por se tratar de edição raríssima de 1911.

Logo na primeira leitura, senti considerável impacto. Quanto mais o lia, relia e aprofundava a meditação sobre o seu conteúdo, mais impressionado ficava. Agradava-me a abordagem sensata e inteligente do autor, emoldurada por inesperada humildade intelectual de um cientista daquele porte.

De Rochas se punha como atento e curioso pesquisador, disposto a aprender com os factos, em vez de tentar enquadrá-los em rígido contexto de modelos preconcebidos, atitude comum àquele tempo, como ainda hoje, de parte dos que não se sentem encorajados e nem preparados para mudar e, por conseguinte, a progredir galgando patamares mais elevados de conhecimento.

A sua postura era, pois, despreconceituosa e atenta, mas aberta.

Outra coisa: o ilustrado coronel, engenheiro e conde não pretendeu considerar as suas reflexões como última palavra a ser religiosamente acatada pelos que o lessem. Ao contrário, atribuiu ao seu trabalho a modesta condição de um conjunto de documentos preliminares para estudo da questão, ao indicar a necessidade de pesquisas mais amplas e profundas que dessem continuidade à sua tarefa.

O seu livro, contudo, é muito mais que uma dissertação primária.

De Rochas relata as suas experiências, oferece conclusões sobre o que testemunhou e levanta aspectos inusitados da mente para os quais ainda não dispunha de explicações que satisfizessem os seus critérios pessoais, ainda que apontando em determinada direcção. Em outras palavras, não dogmatiza.

Ademais, ao empreender os seus estudos entre o final do século 19 e o início do século 20, não partiu de premissas propostas pelo espiritismo, cuja doutrina se achava, àquela época, bastante difundida ali mesmo, na França.

De início, estranhei esse procedimento. Hoje entendo-o como opção válida e medida de prudência destinada a preservar a isenção necessária ao trabalho em que se empenhava. Se ele partisse de conceitos doutrinários espíritas, caracterizando-se como militante do movimento que se expandia, os seus estudos ficariam certamente expostos à rejeição liminar por parte das correntes intelectuais da época, dominadas por pensadores de formação nitidamente materialista ou positivista – como ocorreu e ocorreria a tantos outros mais tarde.

Em nota de rodapé, ele explica que não cuidava especificamente de espiritismo, por entender que disso se ocupavam outros estudiosos. Sem ignorar ou negar os postulados espíritas – alude com respeito e admiração à obra de Léon Denis, por exemplo –, limitava-se a aspectos científicos que, directa ou indirectamente acabaram resultando em valioso suporte à inteligente doutrina dos espíritos.

Realmente, ao estampar na reencarnação a marca autenticadora da ciência, o seu estudo, mesmo preliminar, como ele o entendia, legitimava a realidade espiritual, tal como figura nos livros básicos de Allan Kardec.

Tenho insistido reiteradamente nos meus escritos em que essa realidade, fundamental ao entendimento da vida, é insusceptível de esquartejamento. Estamos aqui diante de um bloco inteiriço de conceitos solidamente colados uns nos outros.

No meu entender, a reencarnação é o cimento que mantém inseparáveis tais componentes. E que, demonstrada – como está há muito – a legitimidade da reencarnação, os demais aspectos exigem automática integração no modelo em que não se admite ignorar, no mínimo, a preexistência e a sobrevivência do ser à morte corporal.

Por outro lado, de Rochas pôs em evidência relevantes aspectos colaterais, como a lei de causa e efeito e, portanto, o mecanismo da evolução do ser rumo à perfeição e, ligado a esse conceito, sublinhando-o de modo subtil, mas dramático, a verdade subjacente de um claro componente ético necessário ao funcionamento daquele mecanismo. Deixou, ainda, informações do mesmo nível de importância acerca das faculdades mediúnicas e, portanto, do intercâmbio entre “vivos” e “mortos”. Nota-se, no desenrolar das suas experiências, a presença de entidades desencarnadas, bem como a evidência de um “espaço” cósmico invisível aos nossos sentidos habituais, “onde” vivem, sofrem, amam, odeiam, aprendem e se reciclam os seres espirituais entre uma vida e outra na Terra.

Disto se conclui que, a despeito de não se caracterizar como texto doutrinário espírita, o seu valioso trabalho oferece firme suporte aos ensinamentos e conteúdos dos livros básicos da Codificação.

Além disso, de Rochas deixou significativa contribuição ao estudo da própria memória, na sua interacção com o tempo. Conceitos como o de inconsciente – que começavam a emergir na época –, encontram nos seus trabalhos, tanto quanto na doutrina dos espíritos, encaixes precisos e espaço próprios, como procurei demonstrar em Alquimia da Mente.

Que eu saiba, foi ele quem primeiro colocou de maneira transparente a possibilidade de explorações no futuro, tanto quanto no passado do ser humano. Aparentemente inconclusivas, as suas “progressões” (mergulho na memória futura) deixaram vestígios importantes de uma realidade que somente cerca de um século mais tarde seria retomada para mais profundas explorações, como se pode conferir nos escritos da doutora Helen Wambach e de outros estudiosos como Chet Snow.

Por tudo isso, os textos de de Rochas – e este livro não é o único a solicitar a nossa atenção – merecem atenção, respeito e admiração.

Parabéns à Lachâtre por resgatar mais este importante depoimento científico de um injusto e demorado esquecimento.

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Albert de RochasAs Vidas Sucessivas  Apresentação, por Hermínio C. Miranda | Outubro de 2002, 4º fragmento solto da obra.
(imagem de contextualização: A aurora dos transatlan, pintura em acrílico de Costa Brites)